No início da colonização do Brasil pelos portugueses, os padres e algumas irmandades faziam música mediante acordos feitos com as igrejas. Os alunos - indígenas ou de origem europeia - aprendiam órgão, violino, violoncelo, viola, clarim, trompa, clarinete e baixo.
Os chefes das orquestras - os regentes - eram muito bem pagos e tinham muitas responsabilidades. A influência musical vinha de Portugal - cantochão, cravo, violino. O centro era Minas Gerais.
Também se executava música em casa, não por pessoas da família, mas sim por africanos escravizados que sabiam tocar instrumentos.
Havia no século XVIII três centros culturais musicais: Vila Rica, São João del Rei e Diamantina. Nos salões do Rio de Janeiro, tocava-se apenas música para dançar, com rabeca e cravo, e dançava-se o minueto.
As óperas começaram no Brasil por volta de 1728, com o padre João Ventura, que criou no Rio de Janeiro a primeira Casa de Ópera.
Em seguida, apareceram as modinhas, músicas cheias de melodia e sentimentos.
O príncipe regente D. João VI gostava de música e, durante os 13 anos em que viveu no Rio de Janeiro (1808 a 1811), a música ali floresceu.
Jean Baptiste Debret. Marimba-Passeio de domingo à tarde, 1826. Museus Castro Maya.
Pesquisar sobre os seguintes compositores:
Padre José Maurício Nunes Garcia
Nessa época, foi o padre José Maurício Nunes Garcia quem dirigiu as atividades musicais para a corte portuguesa. Nascido no Rio de Janeiro em 22 de setembro de 1757, desde cedo demonstrou vocação para a música. Em 1792, foi nomeado mestre da Capela Real (hoje Catedral) e iniciou intensa atividade artística. Foi considerado a maior figura artística musical da época. Obras principais: ópera Le deux gemelle (As duas gêmeas), cuja partitura parece ter desaparecido; Missa de Nossa Senhora a 8 de dezembro e numerosos trechos breves.
Com a independência do Brasil em 1822, , vários compositores, imbuídos de forte nacionalismo, passaram a escrever hinos, canções, modinhas e óperas. Os textos dessas peças associavam-se a um ideal de ordem, de manutenção da integridade territorial do país, objetivando unir todo o povo e evitando movimentos contrários ao sistema.
O primeiro imperador do Brasil, D. Pedro I, muito interessado em música, é autor da música do Hino da Independência e outras composições. Nasceu em Portugal e veio para o Brasil com nove anos de idade. Desde criança, mostrou interesse pela música. O padre José Maurício Nunes Garcia foi seu professor e ensinou-o a tocar vários instrumentos, como o violoncelo, o trombone, o clarinete e a flauta. Ele tocava e compunha músicas. Era hábil no cravo ( instrumento musical de tecla).
Entre os compositores dessa época, destacamos:
- Francisco Manuel da Silva (1795-1865): aluno do padre José Maurício, pertenceu à orquestra da Capela Imperial como timbaleiro. Tocava violino, piano e órgão, e dirigia conjuntos musicais. Além do Hino Nacional, é autor dos hinos à Coroação (1841), a Dom Afonso (1845), das Artes (1854) e da Guerra (1865). Escreveu também música religiosa e de salão, além de métodos de solfejo e trechos de óperas.
- Alexandre Levy (1864-1892): foi um dos responsáveis pelo movimento nacionalista brasileiro. Apesar de sua curta existência - faleceu aos 28 anos de idade -, compôs inúmeras obras: Reverie, Três improvisos, Fantasias sobre o Guarani, valsas, tarantela, tango brasileiro, Amour passé, Segundo improviso e muitas outras.
- Carlos Gomes (1836-1896): Antônio Carlos Gomes nasceu em Campinas, São Paulo. Seu pai, com oito filhos, fazia todos estudarem música. Compôs músicas sacras, românticas e fantasias. Aos 18 anos de idade, fez sua primeira missa (1854). Foi estudar música no Conservatório do Rio de Janeiro. Em 1860, compôs duas cantatas e, em seguida, foi convidado para o corpo de ensaio da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional, representando a 4 de setembro de 1861 sua primeira ópera: A noite do castelo. O imperador e a imperatriz assistiram a Carlos Gomes, que foi agraciado por D. Pedro II com o título de Hábito de Cavaleiro da Ordem da Rosa, Pai, Mestre da Escola Imperial.
Carlos Gomes (1836-1896)
Algumas obras dessa época até hoje são tocadas em apresentações musicais, como a modinha Quem sabe?, feita por Carlos Gomes em homenagem à sua amada, dona Ambrosina Correia Lago, mais conhecida pelo primeiro verso: "tão longe, de mim distante...".
Conheça um trecho dessa música:
Tão longe de mim distante.
Onde irá, onde irá teu pensamento.}
Quisera, saber agora.
Quisera, saber agora.
Se esqueceste, se esqueceste.
Se esqueceste o juramento.
Quem sabe se és constante.
Se ainda é meu teu pensamento.
Minh'alma toda devora.
Dá a saudade dá a saudade agro tormento.
Tão longe de mim distante.
Onde irá, onde irá teu pensamento.
Quisera saber agora.
Se esqueceste se esqueceste o juramento...
É BOM SABER
Modinha - apareceu em 1718 com João Furtado (Bahia), tocador de viola. Só pôde ser impressa quando foi adaptada à música de salão.
Baião - dança muito usada no século XIX no Nordeste do Brasil.
Cantiga - canção com versos de amor, amizade, sátira, etc.
Canção - composição poética cantada com acompanhamento instrumental.
Cânone - música em das ou mais vozes.
Coco - dança popular nordestina. Tem um refrão cantado em coro para responder aos versos do tirador de coco ou coqueiro. É canto-dança das praias.
Hino - canto em louvor cívico, religioso ou profano. Os mais conhecidos são os patrióticos.
Suíte - conjunto de danças, de andamentos alternados, rápidos e lentos.
Frevo - dança de salão e de rua, é a grande alegria do carnaval nordestino. Surgiu como acompanhamento das bandas militares de Pernambuco.
Samba - dança em compasso binário. Veio substituir o maxixe. O acompanhamento da batucada é feito com tambor, surdo, cuíca, pandeiro, cavaquinho, bandolim, violão.
Lundu - dança e canto de origem africana. Era bailado de par solto. No Brasil, ganhou força com o mulato Domingos Caldas Barbosa.
Marcha - música em compasso binário. Ritmo marcado inicialmente para soldados. Existem vários tipos de marchas: fúnebres, militares, nupciais, etc.
Embolada - originária do Nordeste, com melodia mais ou menos declamada, em curtos intervalos. O texto geralmente é cômico.
Desafio - disputa poética cantada de improviso. Gênero que recebemos de Portugal e é conhecido em todo o Brasil, principalmente no Nordeste. O torneio dura até um dos cantores se declarar vencido.
Pot-pourri - é uma reunião de trechos musicais populares.
Revista - espetáculo musical sobre assuntos e temas variados. É um instantâneo da vida social, da política, da moda e dos costumes de uma região ou cidade.
Coreto - significa pequeno coro. A característica é o sabor lusitano. Mas, no Brasil, foi adaptado regionalmente. Por exemplo; em Minas Gerais é o Peixe vivo.
Carlos Gomes também ficou conhecido por compor uma ópera inspirada no romance de José de Alencar O Guarani, tocada pela primeira vez no Teatro Scala de Milão, a 19 de março de 1870. A obra se tornou m sucesso mundial.
Também merecem destaque outros compositores brasileiros como:
- Leopoldo Augusto Miguez (1850-1902): compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, abandonou outras atividades para se dedicar à arte. Por ocasião da proclamação da República (1889), houve um concurso de hinos e Miguez fez uma composição com letra de Medeiros de Albuquerque, adotado como Hino da República. Compôs outros hinos, marchas, sinfonias e dramas líricos.
- Alberto Nepomuceno (1864-1920): compositor e músico brasileiro, nasceu em Fortaleza (Ceará) e faleceu no Rio de Janeiro. Começou sua carreira de música, aos 18 anos. Aperfeiçoou seus estudos em Paris, na Itália e na Alemanha. Regressando ao Brasil, regeu um grande concerto em São Paulo, sendo sua ópera Abul apresentada com muito sucesso em Buenos Aires. Escreveu trovas, valsas, sonatas, sinfonias. Algumas de suas obras: Anhelo, suíte antiga, Sinfonia em sol menor, Galhofeira, Jangada, Turquesa e muitas obras.
- Heitor Villa-Lobos (1887-1959) compositor e maestro brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro, onde começou carreira musical em 1915 como instrumentista. Aos 19 anos, fez suas primeiras composições. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, viajou para a Europa no ano seguinte e só voltou ao Brasil em 1929. No ano de 1931, apresentou-se com um coral de 12 mil vozes. Viajou várias vezes pelo Brasil, fazendo pesquisas e anotando no seu diário as muitas modalidades musicais do folclore brasileiro. Recebeu diversos títulos nacionais e internacionais, e foi fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música.
- Francisca Edwiges Neves Gonzaga (1847-1935) mais conhecida por Chiquinha Gonzaga, foi compositora, pianista e regente brasileira. Desde criança, mostrou interesse pela música. Estudou com Heitor Villa-Lobos. Foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Seu primeiro sucesso, com 29 anos, foi a composição Atraente, um animado choro. Sua carreira ganhou prestígio com a marcha-rancho carnavalesca Ó abre alas, a mais cantada em 1899 no carnaval do Rio de Janeiro. Lutou pelos direitos autorais e teatrais, abrindo a Cia. de Teatros Musicais.
No início do século XX, o samba se tornou música para dançar. O de maior sucesso foi Pelo telefone, composto em 1916 por Sinhô, Donga, Catulo Cearense, João da Baiana e Heitor dos Prazeres. O batuque e as escolas de samba levam o samba a descer dos morros, onde era executado pela população mais pobre do Rio de Janeiro, para a avenida, passando a ser admirado por toda a sociedade, porém com seus temas ainda enaltecendo a malandragem.
Derivado das serenatas, surge o choro, às vezes alegre, outras maroto. Aparecem também os gêneros sertanejo e folclórico. O samba, nas décadas de 1930 e 1940, ganha um novo formato no samba-canção; a valsa e o choro permanecem. Algumas composições se tornaram inesquecíveis, como O teu cabelo não nega, marcha de Lamartine Babo, Feitiço da Vila, samba de Noel Rosa, e É doce morrer no mar, composição de Dorival Caymmi.
Ao longo deste tema, conhecemos a música e os compositores de alguns hinos pátrios. Assim como a ópera de Carlos Gomes O Guarani, os hinos firmam a presença patriótica e musical brasileira. Vamos nos familiarizar com algumas dessas obras.
A EXECUÇÃO DO HINO BRASILEIRO
Existem algumas regras que devem ser seguidas no momento da execução do Hino Nacional.
Dentre elas, todos devem ficar em pé e em silêncio, demonstrando respeito. É proibido bater palmas durante sua execução e não se deve aplaudir ao final. Em cerimônias militares, deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional.
Embora seja facultativa sua execução em cerimônias de cunho patriótico, tornou-se uma tradição em eventos esportivos nacionais e internacionais.
Hinos pátrios
Hino Nacional Brasileiro
Música de: Francisco Manuel da Silva.
Letra de: Osório Duque Estrada.
Derivado das serenatas, surge o choro, às vezes alegre, outras maroto. Aparecem também os gêneros sertanejo e folclórico. O samba, nas décadas de 1930 e 1940, ganha um novo formato no samba-canção; a valsa e o choro permanecem. Algumas composições se tornaram inesquecíveis, como O teu cabelo não nega, marcha de Lamartine Babo, Feitiço da Vila, samba de Noel Rosa, e É doce morrer no mar, composição de Dorival Caymmi.
Ao longo deste tema, conhecemos a música e os compositores de alguns hinos pátrios. Assim como a ópera de Carlos Gomes O Guarani, os hinos firmam a presença patriótica e musical brasileira. Vamos nos familiarizar com algumas dessas obras.
A EXECUÇÃO DO HINO BRASILEIRO
Existem algumas regras que devem ser seguidas no momento da execução do Hino Nacional.
Dentre elas, todos devem ficar em pé e em silêncio, demonstrando respeito. É proibido bater palmas durante sua execução e não se deve aplaudir ao final. Em cerimônias militares, deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional.
Embora seja facultativa sua execução em cerimônias de cunho patriótico, tornou-se uma tradição em eventos esportivos nacionais e internacionais.
Hinos pátrios
Hino Nacional Brasileiro
Música de: Francisco Manuel da Silva.
Letra de: Osório Duque Estrada.
- Parte I
- Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
- Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
- Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
- Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
- Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
- Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
- Parte II
- Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
- Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
- Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
- Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."
- Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
- Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil! - Hino da Independência
- Música de: D. Pedro I.
- Letra de: Evaristo da Veiga.
- Já podeis da Pátria filhos
- Ver contente a Mãe gentil;
- Já raiou a Liberdade
- No Horizonte do Brasil
- Já raiou a Liberdade
- Já raiou a Liberdade
- No Horizonte do Brasil.
- Refrão
- Brava Gente Brasileira
- Longe vá, temor servil;
- Ou ficar a Pátria livre,
- Ou morrer pelo Brasil.
- Ou ficar a Pátria livre,
- Ou morrer pelo Brasil.
- Os grilhões que nos forjava
- Da perfídia astuto ardil,
- Houve Mão mais poderosa,
- Zombou deles o Brasil.
- Houve Mão mais poderosa
- Houve Mão mais poderosa
- Zombou deles o Brasil.
- (Refrão)
- O Real Herdeiro Augusto
- Conhecendo o engano vil,
- Em despeito dos Tiranos
- Quis ficar no seu Brasil.
- Em despeito dos Tiranos
- Em despeito dos Tiranos
- Quis ficar no seu Brasil.
- (Refrão)
- Ressoavam sombras tristes
- Da cruel Guerra Civil,
- Mas fugiram apressadas
- Vendo o Anjo do Brasil.
- Mas fugiram apressadas
- Mas fugiram apressadas
- Vendo o Anjo do Brasil.
- (Refrão)
- Mal soou na serra ao longe
- Nosso grito varonil;
- Nos imensos ombros logo
- A cabeça ergue o Brasil.
- Nos imensos ombros logo
- Nos imensos ombros logo
- A cabeça ergue o Brasil.
- (Refrão)
- Filhos clama, caros filhos,
- E depois de afrontas mil,
- Que a vingar a negra injúria
- Vem chamar-vos o Brasil.
- Que a vingar a negra injúria
- Que a vingar a negra injúria
- Vem chamar-vos o Brasil.
- (Refrão)
- Não temais ímpias falanges,
- Que apresentam face hostil:
- Vossos peitos, vossos braços
- São muralhas do Brasil.
- Vossos peitos, vossos braços
- Vossos peitos, vossos braços
- São muralhas do Brasil.
- (Refrão)
- Mostra Pedro a vossa fronte
- Alma intrépida e viril:
- Tende nele o Digno Chefe
- Deste Império do Brasil.
- Tende nele o Digno Chefe
- Tende nele o Digno Chefe
- Deste Império do Brasil.
- (Refrão)
- Parabéns, oh Brasileiros,
- Já com garbo varonil
- Do Universo entre as Nações
- Resplandece a do Brasil.
- Do Universo entre as Nações
- Do Universo entre as Nações
- Resplandece a do Brasil.
- (Refrão)
- Parabéns; já somos livres;
- Já brilhante, e senhoril
- Vai juntar-se em nossos lares
- A Assembleia do Brasil.
- Vai juntar-se em nossos lares
- Vai juntar-se em nossos lares
- A Assembleia do Brasil.
- (Refrão)
-
- Hino da Proclamação da República
- Música de: Leopoldo Augusto Miguez.
- Letra de: Medeiros e Albuquerque.
- Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário