A máscara é um artefato que representa uma face ou parte dela, usada no rosto por ocasião de festas, entre elas o carnaval.
Originariamente a máscara teve função sagrada e sua confecção constituiu grande estímulo à atividade artística dos povos primitivos. A máscara, na Antiguidade, era um elemento de caracterização dos atores no teatro.
Os gregos utilizaram-na para disfarce das personagens no teatro e para aumentar o volume da voz e aperfeiçoar a sonoridade.
As máscaras eram substituídas de acordo com a mudança de personagens. Desde a Antiguidade o mundo grego e romano fazia festas e celebrações.
Por outro lado, a máscara assumiu uma visão como sinal de guerra, praticada pelos índios regulamentados numa atividade de um ritual mágico, ou procurando dar ao guerreiro um aspecto desumano e feroz para intimidar o adversário, mas podendo ter uma função de protetora. Normalmente, esta função de proteção era contra o mal e era comum entre os povos, em torno das crenças das forças sobrenaturais, ou seja, a relação com o mundo oculto dos espíritos que através da magia permitia abrir a porta para o outro mundo. A máscara foi utilizada como acessório de festa, nomeadamente no Oriente em danças e procissões com a intenção de se misturar o ritual e o divertimento. Muitas vezes, o dançarino encarnava um ou vários seres representando o tempo da criação.
No Império Romano, havia muitas festas, a saturnália acontecia pela reverenciar o deus Saturno, deus da agricultura, e durava 8 dias, de 17 a 24 de dezembro. Nesse período as pessoas costumavam trocar presentes e se visitarem.
Havia desfiles de carros que tinham forma de barcos, os carrus navalis. Talvez derive daí o termo carnaval. Existem controvérsias sobre essa ideia, outros dizem que a palavra carnaval surgiu das expressões latinas carnem levare e carne lavarium (ambas significam tirar a carne).
Na Idade Média, a máscara quase desapareceu. Porém, nas cidades de Veneza, Turim, Nice e Roma, as máscaras tornaram a surgir, as festas eram organizadas pela mais alta nobreza. A princípio, os festejos tinham caráter mítico-religioso, pouco a pouco, porém, transformaram-se em regozijo público. A alegria, luzes, fogos de artifícios, torneios equestres, carros alegóricos, faziam o povo delirar.
As máscaras reaparecem durante o Renascimento, não somente no teatro, mas como adorno pessoal.
Os bailes de máscara datam da corte de Carlos VI (rei da França, 1362-1422), aliás, foi numa dessas festas que assassinaram o monarca, quando ele se achava fantasiado de urso.
Em Veneza, no século XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi preciso uma lei, a lei de Dodge, para acabar com esse hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.
A partir do século XIX, a máscara passou a ser usada em feiras e festas populares, servindo de disfarce e enfeites.
Máscara - criar, desenhar e pintar
ATIVIDADE - Crie uma máscara, ela pode ter um formato diferente das convencionais. Você pode usar motivos geométricos para decorar.
MATERIAL - Lápis grafite, borracha e lápis de cor.
Réplicas de máscaras gregas.
No Império Romano, havia muitas festas, a saturnália acontecia pela reverenciar o deus Saturno, deus da agricultura, e durava 8 dias, de 17 a 24 de dezembro. Nesse período as pessoas costumavam trocar presentes e se visitarem.
Havia desfiles de carros que tinham forma de barcos, os carrus navalis. Talvez derive daí o termo carnaval. Existem controvérsias sobre essa ideia, outros dizem que a palavra carnaval surgiu das expressões latinas carnem levare e carne lavarium (ambas significam tirar a carne).
Na Idade Média, a máscara quase desapareceu. Porém, nas cidades de Veneza, Turim, Nice e Roma, as máscaras tornaram a surgir, as festas eram organizadas pela mais alta nobreza. A princípio, os festejos tinham caráter mítico-religioso, pouco a pouco, porém, transformaram-se em regozijo público. A alegria, luzes, fogos de artifícios, torneios equestres, carros alegóricos, faziam o povo delirar.
As máscaras reaparecem durante o Renascimento, não somente no teatro, mas como adorno pessoal.
Os bailes de máscara datam da corte de Carlos VI (rei da França, 1362-1422), aliás, foi numa dessas festas que assassinaram o monarca, quando ele se achava fantasiado de urso.
Em Veneza, no século XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi preciso uma lei, a lei de Dodge, para acabar com esse hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.
A partir do século XIX, a máscara passou a ser usada em feiras e festas populares, servindo de disfarce e enfeites.
Máscara - criar, desenhar e pintar
ATIVIDADE - Crie uma máscara, ela pode ter um formato diferente das convencionais. Você pode usar motivos geométricos para decorar.
MATERIAL - Lápis grafite, borracha e lápis de cor.
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